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quarta-feira, 9 de abril de 2014

Crítica de Cinema - Noé


Confesso que só havia visto um único filme de Darren Aronofsky em toda minha vida (me julguem por isso). Mas quando soube que chegaria aos cinemas mais um filme do cara que dirigiu Cisne Negro fiquei bastante ansioso pra estreia chegar logo. E mais uma vez, todas as minhas expectativas foram superadas.

Assista ao trailer aqui!

Quem não conhece a história de Noé, homem que recebeu uma mensagem de Deus pra construir uma arca e guardar um par de cada espécie de animal, salvando-se assim de um dilúvio? Há quem diga que está história é apenas um conto, invenção, mas para quem acredita na Bíblia (e eu acredito) este é um episódio que traz grandes lições. Vocês me perguntam: será que o cara que dirigiu aquele suspense psicológico de uma bailarina que sofre com seu próprio eu obscuro vai fazer um filme decente sobre uma história que o mundo inteiro conhece e é defendido por milhares grupos religiosos?
Eu mesmo me fiz essa pergunta várias vezes e em alguns momentos temi o que viria a seguir. Mas que tolice a minha.
Darren construiu uma “Arca de Noé” tão moderna e fantástica que consegue até confundir os mais firmes religiosos, fazendo-os se perguntar se não foi realmente daquele jeito que a história aconteceu. As imagens belíssimas são de encher os olhos e a cada cena o espectador se vê mais atento e curioso sobre o que vem a seguir. Somando-se a isso uma trilha sonora de arrepiar, o espetáculo está completo!
Já no que se diz respeito à adaptação da história bíblica, Darren foi além das linhas e entrelinhas que se encontram nos textos que conhecemos do assunto.
Um dos pontos mais fortes do filme não foi talvez a maneira que a trama se desenrola, mas chamou muito minha atenção o jeito que os personagens foram construídos. A esposa, os filhos, o avô e o próprio personagem título, à medida que o filme passa, conseguimos enxergar a personalidade de cada um, a maneira como eles se relacionam e como isso interfere e influencia nas suas ações. Isso não foi somente pra ilustrar o filme, mas para também transmitir a mensagem central que o diretor queria passar através de toda a obra.

Já no elenco, temos Russel Crowe, um grande ator que neste filme só prova seu talento. Anthony Hopkins, mesmo em um papel secundário brilhou e roubou a cena. E o mesmo vale pra Jennifer Connely, Emma Watson e Logan Lerman, com seu Cam de personalidade duvidosa.

Por fim, o que o público recebe é um espetáculo, de roteiro, som e imagem, que vale cada segundo gasto sentado em frente à tela do cinema. Diante de um trabalho tão bem feito e belíssimo, quem sai ganhando é o publico, que recebe um material de primeira!

Um comentário:

  1. Eu amei o filme, mesmo não sendo fiel ao que é narrado na Bíblia acho que o filme tenta passar exatamente a mesma coisa e , na minha opinião conseguiu isso com sucesso ! A humanidade sempre terá usas magoas, erros e raivas , mas o amor também se faz presente para que sejamos humanos e quer maneira mais bonita de ilustrar isso do que as cenas finais de Noé ? Gostei muito do filme e sua resenha está muito perfeita !
    Abraços , Uma vida nos livros

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